DA DIALÉTICA À VIDA: APONTAMENTOS SOBRE “CRIME E CASTIGO” A PARTIR DA ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE VIKTOR FRANKL
Keywords:
Logoterapia; neurose noogênica; autotranscendência, amor, biblioterapiaAbstract
Este artigo tem o objetivo de discutir conceitos importantes da antropologia filosófica de Viktor Frankl – neurose noogênica, amor, autotranscendência – a partir da análise de dois momentos do romance “Crime e Castigo”, de Fiodor Dostoievski. Frankl destacou a possibilidade de a literatura ser considerada uma “biblioterapia” e apontou que um livro certo na hora certa poderia prevenir uma tentativa ou ato de suicídio, por meio das vivências de um personagem de seu dilema pessoal e possíveis saídas de seus problemas. Uma perspectiva fenomenológica-hermenêutica proposta por Paul Ricoeur foi a base metodológica para a análise da obra e seus desdobramentos além da narrativa literária.